Embora países de todo o mundo tenham envidado esforços para "compreender" a diversidade sexual, relatórios vindos da China revelaram que as minorias sexuais, como as pessoas LGBTQ, foram sujeitas a espancamentos e outras formas de abuso sob o pretexto de uma cura através da "terapia de conversão".
As vítimas testemunharam sobre a realidade da violência, com preconceitos baseados em ideias conservadoras e na atitude da liderança de Xi Jinping na China, que tem receio de defender os direitos das minorias sexuais, ou LGBTQ, como "valores ocidentais".
De acordo com as vítimas e os seus apoiantes, quase 100 hospitais e instalações privadas oferecem terapia nas províncias de Xangai, Hebei, Hubei e Sichuan. Diz-se que muitos dos residentes são jovens na faixa dos 20 anos, e alguns foram tirados à força de suas famílias.
"Você é nojento e inútil" são apenas alguns dos abusos verbais sofridos pelas vítimas em uma instalação que fornece "correção" para orientação sexual e identidade de gênero. Os instrutores espancaram os moradores e os fizeram ficar nus em público como parte da correção.
A instalação em questão também confisca smartphones e computadores para limitar o contato com o mundo exterior. Os residentes têm os cabelos cortados curtos enquanto passam por um rigoroso treinamento de estilo militar, bem como por aulas sobre os papéis tradicionais de gênero, como "os homens trabalham e as mulheres têm filhos".
Créditos: Liga Extreme United
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